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Diretora do Fed diz estar “cautelosamente otimista” com inflação rumo à meta de 2%

Segundo Adriana Kugler, bens, serviços e, agora, moradia estão contribuindo para aliviar as pressões sobre os preços

A diretora do Federal Reserve Adriana Kugler expressou nesta terça-feira (16) um otimismo cauteloso de que a inflação nos Estados Unidos está retornando à meta de 2% do banco central norte-americano, com bens, serviços e, agora, moradia contribuindo para aliviar as pressões sobre os preços.

“Estamos vendo mais progresso em todas as três categorias agora”, disse Kugler em comentários que apontam para o aumento da confiança do Fed de que o surto de inflação relacionado à pandemia foi contido, um precursor do corte da taxa básica de juros.

“Estou cautelosamente otimista de que estamos vendo progresso e o tipo de progresso de que precisamos para voltar aos 2%.”

Kugler disse que os dados recentes, incluindo leituras de inflação mais fracas do que o previsto para os últimos três meses, crescimento moderado dos salários e um equilíbrio emergente entre a demanda das empresas por trabalhadores e o número de pessoas à procura de emprego, apontam para uma diminuição das pressões sobre os preços.

O mercado de trabalho, em particular, “apresentou um reequilíbrio substancial”, com a moderação do crescimento salarial e as medidas de demanda por trabalhadores se alinhando aos níveis anteriores à pandemia, disse Kugler.

Se as condições econômicas continuarem a evoluir dessa maneira favorável, com uma desinflação mais rápida, conforme evidenciado nos dados de inflação dos últimos três meses, e a flexibilização do mercado de trabalho diminuindo, mas permanecendo resiliente, conforme observado nos últimos relatórios de empregos, prevejo que será apropriado começar a flexibilizar a política monetária ainda este ano.”

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Dólar vai continuar em alta? Mercado vê possível piora e cotação acima do Boletim Focus

Mercado financeiro reajusta cotação do dólar até dezembro após alta provocada por desconfiança sobre meta fiscal

O dólar chegou ao patamar de R$ 5,65 no pregão do Ibovespa nesta segunda-feira (1), maior cotação desde janeiro de 2022. Na previsão de especialistas, a tendência para o câmbio é de piora, enquanto a moeda norte-americana deve encerrar o ano acima da previsão do Boletim Focus de R$ 5,20.

Especialistas ouvidos pela reportagem explicam que o cenário internacional de corte de juros nos Estados Unidos pode não se materializar. Enquanto isso, no Brasil, discussões sobre o alcance da meta fiscal de déficit zero em 2024 e 2025 devem continuar a pressionar o real.

Alta do dólar chega a 15% no 1º semestre: o que explica avanço?

Especialistas apontam à Inteligência Financeira que o dólar começou sua escalada rumo à cotação de R$ 5,65 a partir de abril. A principal justificativa, segundo economistas e analistas, é a suspeita por parte do mercado de que o arcabouço fiscal não seria alcançável sem medidas de cortes de despesas primárias do governo federal.

Mas, fora de casa, o dólar vem se valorizando contra as demais moedas no mundo em 2024, principalmente as de emergentes. No semestre, a divisa estadunidense subiu 8,36% contra o peso mexicano, por exemplo, divisa favorita na comparação com o real.

O motivo da forte alta do dólar em escala global é, segundo Claudia Moreno, economista do C6 Bank, a mudança de projeções de juros nos Estados Unidos.

“Existia uma expectativa de que o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve , pudesse cortar juros no primeiro trimestre”, diz Claudia. “Mas vieram dados mais fortes de atividade, como emprego e PIB. Assim, juros altos na economia americana por mais tempo atraem o dólar, sobrando menos da moeda por aqui”, completa.

Desde o começo do ano, o Fed manteve postura firme e não cortou juros. Por outro lado, o Banco Central brasileiro iniciou um ciclo de baixa na Selic , taxa básica de juros, desde agosto do ano passado.

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Dólar sobe no exterior após feriado nos EUA; libra recua com decisão de juros do Banco da Inglaterra

Semana está sendo relativamente tranquila para o dólar, em que a divulgação das vendas no varejo dos EUA veio mais suave do que o esperado, dando 'respiro' a moeda norte-americana

Os fundos de investimento tiveram resgates líquidos de R$ 8,8 bilhões em maio, o primeiro mês negativo de 2024, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima ). No acumulado do ano, o saldo é positivo em R$ 151,8 bilhões.

Os fundos de renda fixa foram o destaque de maio, com R$ 16,3 bilhões de ingressos líquidos. As carteiras que investem em ativos de médio e alto risco de crédito (do tipo duração livre crédito livre) foram responsáveis por mais da metade do resultado da classe, com R$ 9,7 bilhões de aportes líquidos.

Em seguida aparecem os fundos de previdência e os que compram participações em empresas (FIP), que atraíram R$ 786,4 milhões e R$ 702,3 milhões, respectivamente. Os ETFs (Exchange Traded Funds) apresentaram a maior captação líquida do ano, com R$ 592,4 milhões.

Já os multimercados seguem perdendo recursos. Houve saídas de R$ 15,3 bilhões em maio com a conta do ano negativa em R$ 54,1 bilhões.

Os fundos de ações, por sua vez, registraram saques de R$ 4,6 bilhões em maio, com saídas acumuladas de R$ 4,2 bilhões desde janeiro.

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Fundos de investimentos têm saques de R$ 8,8 bi em maio

Fundos multimercados seguem perdendo recursos, com saídas de R$ 15,3 bilhões em maio e com a conta do ano negativa em R$ 54,1 bilhões

Os fundos de investimento tiveram resgates líquidos de R$ 8,8 bilhões em maio, o primeiro mês negativo de 2024, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima ). No acumulado do ano, o saldo é positivo em R$ 151,8 bilhões.

Os fundos de renda fixa foram o destaque de maio, com R$ 16,3 bilhões de ingressos líquidos. As carteiras que investem em ativos de médio e alto risco de crédito (do tipo duração livre crédito livre) foram responsáveis por mais da metade do resultado da classe, com R$ 9,7 bilhões de aportes líquidos.

Em seguida aparecem os fundos de previdência e os que compram participações em empresas (FIP), que atraíram R$ 786,4 milhões e R$ 702,3 milhões, respectivamente. Os ETFs (Exchange Traded Funds) apresentaram a maior captação líquida do ano, com R$ 592,4 milhões.

Já os multimercados seguem perdendo recursos. Houve saídas de R$ 15,3 bilhões em maio com a conta do ano negativa em R$ 54,1 bilhões.

Os fundos de ações, por sua vez, registraram saques de R$ 4,6 bilhões em maio, com saídas acumuladas de R$ 4,2 bilhões desde janeiro.

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SEC aprova primeiros ETFs de ether à vista nos EUA

Ao contrário do que ocorreu com os ETFs de bitcoin, no entanto, os fundos de ether não começarão a serem negociados imediatamente

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovou os primeiros fundos negociados em bolsa (ETFs) da criptomoeda ether à vista. Os fundos serão lançados pelas gestoras Grayscale, Bitwise, BlackRock, VanEck e Ark Invest, que também lançaram em janeiro deste ano os primeiros ETFs spot de bitcoin (BTC).

Ao contrário do que ocorreu com os ETFs de bitcoin, no entanto, os fundos de ether não começarão a serem negociados amanhã. Por ora, apenas os formulários 19b-4 foram aprovados, de modo que ainda falta uma aprovação dos documentos S-1, algo que, segundo o analista da Bloomberg, James Seyffart, pode levar ainda algum tempo.

O ether é o token do blockchain Ethereum, principal rede de construção de contratos inteligentes do mundo cripto. Diferentemente do Bitcoin, que foi criado para ser um meio de pagamento, o Ethereum foi desenvolvido para ser uma infraestrutura para diferentes aplicações que possam nascer no ecossistema descentralizado.

A expectativa é de que o ETF permita que investidores institucionais como fundos de pensão invistam na criptomoeda , pois o ETF se torna um meio regulado para exposição ao ativo. O ether é a segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, com US$ 446,7 bilhões, perdendo apenas para o bitcoin, que soma US$ 1,32 trilhão de capitalização.

Nos meses posteriores à aprovação dos ETFs de bitcoin, o mercado ficou cada vez mais cético com a possibilidade dos fundos de ether também receberem sinal verde do regulador americano. A SEC passou muito tempo sem se comunicar com as gestoras aplicantes, ao contrário do que ocorreu no processo de análise anterior. Além disso, sob a gestão de Gary Gensler, a SEC tem um histórico de disputas com o Ethereum em relação a seu token ser ou não um valor mobiliário não registrado.

Tudo mudou na segunda-feira (20), quando a SEC pediu às bolsas a atualização dos formulários 19b-4 para os ETFs de ether, nos quais são avaliadas mudanças de acordo com a Lei de Intercâmbio de Valores Mobiliários de 1934.

Depois que os ETFs de bitcoin foram aprovados, a criptomoeda disparou 58% em três meses e atingiu sua máxima histórica, nos US$ 73.600. Analistas dizem que o ether pode seguir o mesmo caminho, voltando aos US$ 4.800, patamar a que chegou pela última vez em novembro de 2021. Hoje, o ether opera ao redor dos US$ 3.700.

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Recuperação da China: retomada das ações no país alimenta otimismo do mercado

Recuperação chinesa atual é vista como comparável ao final de 2022, quando os investidores estavam otimistas quanto às perspectivas de reabertura da China pós-covid

A recente recuperação do mercado de ações na China alimenta esperanças de que a seca possa ter terminado e que os investimentos irão regressar ao país. Os bancos globais, incluindo o UBS e o Goldman Sachs, com unidades na China, reviram na semana passada suas previsões para os índices do mercado acionista onshore e offshore. O otimismo com a China está voltando.

Os investidores estrangeiros ainda estão debatendo quanto tempo durará a recuperação do mercado acionário chinês. No entanto, a mudança de clima está tornando mais fácil para os bancos estrangeiros venderem ativos chineses.

Retomada comparada a do final de 2022

A recuperação atual é vista como comparável ao final de 2022. Isso quando os investidores estavam otimistas quanto às perspectivas de reabertura da China pós-covid. O último aumento alimentou “retornos de 57% do mínimo ao pico” no índice MSCI China ao longo de 88 dias. O dado é de um relatório publicado pela Goldman Sachs em 20 de maio, liderado por Kinger Lau.

Os três principais índices que os investidores estrangeiros utilizam para acompanhar as ações da China, o CSI 300, o índice Hang Seng e o MSCI China, subiram todos desde meados de abril. A partir daí, o mercado começou ver resposta das ações dos reguladores do continente e de Hong Kong. Afinal, as medidas visavam apoiar as ações, os títulos e o mercado de imóveis.

O que levou a recuperação chinesa?

Em 12 de abril, o órgão de fiscalização dos valores mobiliários da China atualizou as diretrizes políticas que ocorrem uma vez por década. Primeiramente, instruindo as empresas cotadas a melhorarem a qualidade e os retornos para os acionistas .

Poucos dias depois, o mesmo órgão de fiscalização anunciou que mais produtos serão elegíveis para o esquema de comércio conectado que liga Hong Kong e os mercados do continente.

Em 17 de maio, o Conselho de Estado, o banco central e a autoridade habitacional se moveram. Juntos, lançaram um pacote de resgate orientando os governos locais a comprar empreendimentos imobiliários não vendidos. Esta política foi vista como favorável por muitos investidores onshore, disseram analistas do Bank of America (BofA) em uma nota na quarta-feira (22).

O CSI 300, o índice Hang Seng e o MSCI China fecharam em 3.601,475 pontos, 18.608,94 pontos e 61,4 pontos na sexta-feira (24), respectivamente, um aumento de 5%, 9,2% e 9,7% no acumulado do ano.

Mais espaço para melhorar

Os bancos globais dizem que o mercado de ações tem mais espaço para funcionar. A Goldman Sachs prevê um ganho de 8% para o MSCI China, para 70 pontos, e um aumento de 11% para o CSI 300, que pode chegar a 4.100 pontos, nos próximos 12 meses. O UBS prevê que o MSCI pode chegar a 67 pontos, disse o diretor de investimentos de seu braço global de gestão de patrimônio em nota na terça-feira.

“A recuperação nos mercados da China ajudará as atividades de IPO”, disse Joseph Chan, sócio fundador da Oriental Patron, uma empresa de valores mobiliários com sede em Hong Kong. Os investidores estrangeiros que coloquem o seu dinheiro em ações A ajudarão os bancos de investimento ocidentais a encontrar negócios no mercado, disse ele.

Apetite dos investidores locais e globais por ações

Um porta-voz do JPMorgan disse que o banco vê o apetite dos investidores locais e globais por ações. A continuar a renascer à medida que “o sentimento do mercado se torna mais positivo”. Para os negócios de banco de investimento, observa-se “um apetite maior por emissões em comparação com o início do ano”.

O banco de investimento, o principal negócio das empresas de valores mobiliários chinesas dos bancos globais, sofreu com a queda do mercado e o abrandamento das negociações, uma vez que uma recuperação mais fraca do que o esperado da pandemia decepcionou os investidores e uma regulamentação mais rigorosa forçou muitas empresas a arquivar planos para levantar dinheiro por meio de ofertas públicas iniciais (IPOs).

As taxas combinadas de subscrição de ações e títulos e de consultoria em fusões e aquisições em sete bancos globais, incluindo Goldman Sachs e UBS, caíram 34,5% no ano de 2023, com base em divulgações anuais das unidades chinesas dos bancos às autoridades locais no final abril. Eles geraram lucros líquidos combinados de 137,1 milhões de yuan (US$ 18,9 milhões).

Novos IPOs?

Mas, apesar da recente recuperação do mercado acionário, o processo de abertura de capital não melhorou muito para os banqueiros onshore, uma vez que permanecem em vigor restrições para novas cotações.

Robert Chang, fundador do investidor de capital privado Genbridge Capital, que se concentra no investimento em empresas chinesas voltadas para o consumidor, disse que os reguladores chineses ainda limitam a capacidade de certas empresas de abrir o capital, incluindo aquelas que lidam com bens de consumo básicos.

O especialista em private equity não tem nenhum acordo de subscrição com bancos de investimento estrangeiros para as empresas de seu portfólio que desejam ser listadas no continente, disse Chang, embora o Morgan Stanley tenha atuado como patrocinador da listagem em Hong Kong da Shiyue Daotian, uma das empresas do portfólio da Genbridge em 2023.

“A vantagem [dos bancos de investimento internacionais] é trazer investidores estrangeiros, que já se foram. Se não puderem trazer mais pessoas, porque é que a sua quota de mercado não diminuiria?”, questionou Chang.

Estrangeiros ainda não regressaram com força

Os investidores estrangeiros não regressaram com força, apesar da recuperação no mercado de ações, o que significa que os banqueiros precisam diversificar as suas receitas de comissões, aconselhando em negócios de fusões e aquisições, por exemplo.

As receitas dos bancos de investimento provenientes de consultoria sobre listagens de ações A, follow-ons, emissões de dívida denominada em yuan e fusões e aquisições no continente foram de US$ 883 milhões em março, o valor mais baixo do primeiro trimestre desde 2019, mostram dados da Dealogic.

Entre os negócios do mercado de capitais na China durante o trimestre de janeiro a março deste ano, que inclui IPOs e follow-ons para empresas listadas, apenas três foram feitos por entidades chinesas de bancos estrangeiros, mostram dados da Dealogic, menos de 14 negócios no mesmo período do ano passado.

Até agora, em 2024, a Goldman Sachs assessorou um acordo subsequente para a Shenzhen Salubris Pharmaceuticals, que levantou US$ 80 milhões com a venda de novas ações. O Deutsche Bank prestou consultoria em dois desses negócios, um dos quais foi realizado em conjunto com o DBS.

“Precisamos apenas ver os investidores globais voltando aos mercados de capitais. Essa é realmente a maior coisa que todos esperamos”, disse Rebecca Xu, cofundadora da Asia Alternatives, especialista em fundos de fundos, em um painel organizado pela Hong Kong Venture Capital and Private Equity Association na última segunda-feira.

Ceticismo ainda paira nos mercados

A maioria dos investidores em Cingapura estava “cética” e disse que as medidas de Pequim para apoiar o mercado imobiliário ainda eram “um pouco tarde demais”, disseram analistas do BofA na sua nota de quarta-feira, citando uma reunião no início da semana.

“Os investidores que visitaram recentemente a China também sentiram que ‘os fundamentos não melhoraram muito’ e estavam preocupados com o fato de ‘a recente recuperação dos preços das ações ser uma divergência dos fundamentos'”, afirmaram os analistas.

Os fundamentos que os investidores estão ponderando antes de aumentarem a sua exposição à China incluem a situação macroeconômica do Japão e o desempenho do fabricante de chips Nvidia.

Bancos ocidentais na China: foco em custos

Por enquanto, os bancos ocidentais precisam manter as suas operações onshore em funcionamento, cortando custos. Isso os forçará a reduzir o número de funcionários.

A unidade de títulos do Credit Suisse na China tinha 40% menos funcionários em 2023 do que em 2022, quando a empresa concluiu a sua fusão com o UBS.

A Morgan Stanley Securities (China) reduziu o número de funcionários em mais de 9% e tinha 145 funcionários em 2023, mostram as divulgações financeiras.

Os bancos internacionais manterão a sua presença nos mercados da China, apesar das suas perspectivas obscuras, disse Benny Cheung, sócio especializado em bancos e mercados de capitais da Ernst & Young em Hong Kong.

“Estas instituições nunca diriam que o tamanho do mercado é demasiado pequeno, mas reduzirão os seus custos operacionais, reduzindo, por exemplo, o número de funcionários” para sobreviver ao mercado atual, disse Cheung.

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Itaú Asset lança ETF de dividendos que distribui renda para os investidores

Novo produto DIVD11 seguirá o índice de dividendos da B3 e tem retorno potencial tanto pela valorização da cota quanto pela possibilidade de renda mensal

A Itaú Asset, maior gestora privada e pioneira em ETFs no Brasil, anuncia a chegada da sua mais nova oferta nesse segmento: o DIVD11. O produto busca acompanhar o Índice de Dividendos da B3 (IDIV). O IDIV É uma carteira diversificada, que reúne empresas pagadoras constantes de proventos. Então, isso oferece eficiência, agilidade e renda passiva para o investidor.

Como acontece o retorno?

Dessa forma, o retorno potencial para o cotista do DIVD11 se dá de duas formas: pela valorização da cota, já que o fundo é negociado em bolsa; e por meio da renda mensal advinda dos dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos. Em ambos os casos, a alíquota do IR é de 15%.

Atualmente, o índice de dividendos da B3 tem 48 empresas, distribuídas em 9 setores, com predominância em finanças e utilities. E também com players de energia, comunicação, indústria e health care.

“Em 2024 a Itaú Asset celebra o 20º ano de atuação no segmento de ETFs, no qual fomos pioneiros no país com o PIBB11, que está ativo até hoje. Seguindo nossa estratégia de estarmos sempre avançando na agenda de democratização dos investimentos, lançamos nesse momento o DIVD11, uma estratégia de renda variável mais defensiva, e com um risco que tende a ser menor que a do Ibovespa”, explica Renato Eid, líder de estratégias indexadas e investimento responsável da Itaú Asset.

“É importante podermos oferecer mais essa oportunidade de ETF  para alocação, um veículo de investimento que se caracteriza pela transparência e liquidez , trazendo agora a renda periódica como importante fator para aquele investidor que busca completar seu orçamento”, afirma.

Taxa de administração

A taxa de administração do DIVD11 é de 0,50%.

A aplicação mínima inicial para o DIVD11 é o valor de uma cota, começando em R$ 50, podendo sofrer alterações conforme variação de mercado.

A performance acumulada pelo índice IDIV é de 114% vs 68% do Ibovespa no período de janeiro de 2018 até março de 2024.

Atualmente a Itaú Asset tem 22 ETFs no portfólio, abrangendo renda fixa e variável (nacional e internacional) e criptoativos.

Confira nesse link todos os produtos desse segmento

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Fed domina as atenções na semana com discursos e ata da decisão de juros nos EUA

Temporada de balanços do 1º trimestre de 2024 tem resultados financeiros de Nvidia e XP

A discussão em torno do rumo dos juros nos Estados Unidos estará mais uma vez no centro das atenções nesta semana que começa. A seguir, a Inteligência Financeira apresenta o calendário econômico com os indicadores e os assuntos para acompanhar entre 20 e 24 de maio.

Ou melhor, neste domingo (19) já tem agenda importante. O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, discursa na formatura da Georgetown Law School.

Antes de tudo, esse evento está programado para 16h30. E como Powell testou positivo para covid e apresentava sintomas, a fala do chefão do BC estadunidense será transmitida em um vídeo pré-gravado.

Juros nos EUA

Então, reiterando que a política monetária americana dominará o foco nos próximos dias, a segunda reserva novas declarações de três dirigentes do Federal Reserve .

São eles Michael Barr, Christopher Waller e Philip Jefferson. O trio participa de eventos que podem ser acompanhados na página do Fed no YouTube.

Já na terça, Barr e Waller voltam a falar em compromissos oficiais.

Finalmente, na quarta, sai a ata da última decisão de juros nos Estados Unidos. O documento traz detalhes do anúncio de 1º de maio, quando o Fed renovou a taxa no intervalo de 5,25% a 5,50%.

Nesse sentido, com os últimos dados de emprego e inflação moderados, o mercado busca pistas sobre a confiança dos integrantes do Fed. Em outras palavras, se teremos corte dos juros ainda neste ano.

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Itaú Unibanco (ITUB4) lucra R$ 9,8 bi no 1º tri de 2024; dividendo será de R$ 2,45 bi

Resultado veio acima de projeções e representa alta de 3,9% no trimestre e de 15,8% em 12 meses

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta segunda-feira que teve lucro recorrente de R$ 9,8 bilhões no primeiro trimestre, alta de 15,8% ante mesmo período de 2023.

O número veio levemente acima da previsão média de analistas consultados pela Inteligência Financeira para o período, de R$ 9,6 bilhões.

Além disso, o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (ROE), que mede quanto um banco remunera o capital dos acionistas , ficou em 21,9%.

Segundo o banco, o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo crescimento do crédito e pela maior margem com passivos, e aumento das receitas de serviços e seguros, foram os destaques do resultado.

Já o chamado custo do crédito, que mede as provisões para perdas com calotes, menos a recuperação de dívidas atrasados, foi de R$ 8,8 bilhões.

Isso representa uma queda de 3,2% ano a ano.

Segundo o Itaú, a melhor qualidade das safras recentes de crédito explica a redução do custo do crédito.

De fato, o índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,7%, recuo de 0,2 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2023.

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Banco do Brasil (BBAS3) vai pagar R$ 2,6 bilhões em remuneração aos acionistas

Os acionistas receberão a remuneração em 21/6, tendo como referência a posição acionária de 11 de junho

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (8) que vai pagar cerca de R$ 2,6 bilhões em remuneração a acionistas .

Desse total, R$ 940,6 milhões correspondem a dividendos. Outros R$ 1,673 bilhão serão distribuídos como juros sobre o capital próprio (JCP ).

Os acionistas receberão a remuneração em 21 de junho, tendo como referência a posição acionária de 11 de junho.

Na caso do JCP, os valores são brutos, ou seja, sujeitos ao recolhimento de Imposto de Renda.

O Banco do Brasil (BBAS3) informou ainda que já pagou R$ 1,17 bilhão em 27 de março, de forma antecipada.

O anúncio chegou minutos após o Banco do Brasil (BBAS3) informar que teve lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 8,8% em relação a igual período de 2023.

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Acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 36,1 bilhões em dividendos extraordinários

Pagamento será feito em duas parcelas, uma em maio, outra em junho, segundo comunicado da companhia sobre decisão de assembleia de acionistas

Acionistas da Petrobras (PETR4) aprovaram nesta quinta-feira (25) em assembleia (AGO) a proposta da companhia de pagar cerca de R$ 36,1 bilhões em dividendo extraordinário referente a 2023.

Por maioria, os investidores aprovaram a proposta do governo federal, que controla a companhia.

O montante corresponde a R$ 2,79957250 por ação ordinária e preferencial.

Incluindo a atualização monetária pela Selic desde o fim de 2023, de cerca de 3,4%, o valor por ação sobe para R$ 2,89495671.

A empresa pagará o montante em duas parcelas iguais, uma em 20 de maio, outra em 20 de junho.

A data de corte será esta quinta-feira (25) para ações listadas na B3  e 29 de abril para as ADRs negociadas na Bolsa de New York (Nyse)

A decisão põe fim à polêmica criada em março, quando o conselho de administração da Petrobras (PETR4) aprovou reter integralmente o valor de dividendos num fundo de reserva.

Após o anúncio, a ação PN da Petrobras (PETR4) subia 1,1%, a R$ 41,68, por volta de 15h25 (horário de Brasília).

Enquanto isso, a ação ON (PETR3) ganhava 1,5%, a R$ 43,93. No mesmo horário, o Ibovespa cedia 0,26%.

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Ações da semana: Cielo (CIEL3) e Sabesp (SBSP3) estão perto de gatilho de compra, diz Itaú BBA

Equipe de análise técnica do Itaú BBA também identificou oportunidades em Copasa (CSMG3), Fras-le (FRASA3) e Oceanpact (OPCT3)

As ações da Cielo (CIEL3) e da Sabesp (SBSP3) estão perto de acionar gatilho de compra, segundo a equipe de análise técnica do Itaú BBA.

O relatório desta segunda-feira (22) também aponta oportunidades próximas nos papéis da Fras-le (FRAS3) e da Copasa (CSMG3).

A queda das ações brasileiras nas últimas semanas reduziu o número de oportunidades de ganhos de curto prazo em operações do tipo.

Dessa forma, há duas semanas eram 23 ativos identificados com chances de entrar em novos ciclos de valorização, agora são apenas 8.

Adicionalmente, na semana passada, a equipe sob liderança de Fabio Perina não acionou nenhum gatilho de compra. Enquanto isso, recomendou a venda a descoberto de Cogna (COGN3).

Entretanto, Sabesp e Cielo resistem ao momento mais fraco do mercado com apoio de eventos extraordinários.

Isso porque a companhia de saneamento básico de São Paulo avançou no processo de privatização, que pode se concluir até agosto.

Já a empresa de meios de pagamentos eletrônicos evolui numa oferta pública de aquisição  (OPA), que deve tirá-la da bolsa.

Seguem na tabela abaixo os dados mostrando a distância dos preços de alguns papéis em relação ao gatilho de compra, potencial de valorização e risco de perda.

Os valores estão expressos em reais.

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Vale (VALE3): com vendas acima do esperado, mercado aumenta aposta na mineradora

Vendas de minério de ferro da Vale alcançaram 63,8 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 15% ano contra ano

As projeções para a Vale (VALE3) foram ajustadas nesta quarta-feira (17) por instituições importantes do mercado financeiro após a divulgação dos resultados operacionais da empresa relacionados com as vendas e a produção. A mineradora divulgou dados na noite da terça.

Nesse sentido, as vendas de minério de ferro alcançaram 63,8 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ao final do pregão desta quarta-feira (17), as ações da Vale (VALE3) subiram 1,12%.

Expectativa superada

O volume de vendas é 2% superior à estimativa do Itaú BBA, que mantém recomendação de compra e preço alvo de US$ 14 para as ADRs ao fim de 2024. Para VALE3, ações da Vale vendidas na bolsa de São Paulo, o preço-alvo do BBA é de R$ 71 ao fim de 2024.

Os números da Vale foram surpreendentes também para o Bank of America: quase 3% acima da expectativa do banco. Ainda assim, o BofA diz que não houve mudanças no guidance de produção para 2024. No caso do minério de ferro, a produção esperada está entre 310 e 320 megatoneladas.

Da mesma maneira, para a XP, o resultado foi melhor que o esperado, principalmente se comparado ao cenário do setor como um todo. A exportação de minério de ferro foi sazonalmente mais fraca no primeiro trimestre de 2024.

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Gigantes pagam dividendos nos próximos dias: confira valores para Itaú (ITUB4) e Vale (VALE3)

Confira mais informações sobre os pagamentos

Duas das maiores empresas do país programam para os próximos dias o pagamento de dividendos aos seus investidores. Trata-se do Itaú (ITUB4) e da Vale (VALE3).

Assim, no caso da Vale (VALE3), comunicado da empresa emitido em 22 de fevereiro indicava que o conselho de administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos no valor total bruto de R$ 2,738617408 por ação.

Dessa forma, ainda de acordo com a companhia, a data de corte para o pagamento dos dividendos será 11 de março. O pagamento vai acontecer pouco tempo depois, no dia 19 do mesmo mês. Assim, os detentores de ADRs recebem um pouco depois, no dia 26 de março.

As ações da Vale serão negociadas ex-dividendos na B3 e na NYSE a partir de 12 de março de 2024. O valor dos dividendos a ser pago por ação pode sofrer pequena variação até as datas de corte em decorrência do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria”, afirma o comunicado da mineradora.

Pagamento de dividendos do Itaú (ITUB4)

Assim, em comunicado no início do mês passado, o Itaú Unibanco (ITUB4) informou sobre o pagamento de dividendos agora em 8 de março.

Dessa forma, o valor corresponde a R$ 1,125125 por ação. A posição acionária deve ser 21 de fevereiro deste ano e o valor total é de R$ 11 bilhões.

Assim, na mesma data, o conselho de administração do banco aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio.

Para posição acionária final em 18/9/2023, o valor líquido do JCP é de R$ 0,228905 por ação. Já para posição acionária final em 6/12/2023, o valor líquido do JCP é de

R$ 0,24724.

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Safra vê chance da queda de juros beneficiar Itaúsa (ITSA4) e aumenta preço-alvo da ação

Analistas do banco indicam que queda de juros pode beneficiar companhias controladas pela Itaúsa (ITSA4) com bônus no 'desconto de holding'

A ação da Itaúsa (ITSA4) deve surfar uma valorização daqui para frente, com base na melhora de perspectiva para duas companhias controladas pela holding do Itaú Unibanco (ITUB4). Esta é a análise do time de research do banco Safra que, ao demonstrar otimismo com resultados da Dexco (DXCO3) e da Alpargatas (ALPA4) para 2024, elevou o preço-alvo da ação da Itaúsa de R$ 11 para R$ 12,50.

De acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira (11), os analistas do Safra argumentam que o desconto de holding deve aumentar em vista da melhora do cenário macroeconômico da economia brasileira neste ano e o valor patrimonial líquido de Aegea e Copa Energia, também controladas pela Itaúsa. O novo preço-alvo dos analistas, assim, implica em um upside de 24% para a ação (ITSA4).

Como a queda de juros pode beneficiar a Itaúsa (ITSA4)

O otimismo com a a ação de Itaúsa por parte dos analistas do Safra parte de duas premissas. A primeira é a queda de juros determinada pelo Banco Central. A segunda é o aumento de desconto de holding ao incluir a participação da Itaúsa na Aegea e da Copa Energia.

Atualmente, a holding do Itaú Unibanco possui 13% na companhia de saneamento, que está de olho na privatização da Sabesp em São Paulo. Além disso, a Itaúsa detém cerca de 10% do capital da Copa Energia.

Analistas da research do Safra notam que, enquanto os resultados robustos da Itaúsa (ITSA4) no quarto trimestre de 2023 se apoiaram nos lucros dos investimentos no setor de utilidades. Mas há uma perspectiva melhor para frente para o retorno no investmento em companhias mais sensíveis a juros.

“À frente, existe mais otimismo com a queda de juros”, conclui o Safra. A nova estimativa de lucro da Itaúsa sobre o patrimônio líquido da holding dos analistas é de 17,4% para 2024 e de 18,2% para 2025. O crescimento previsto pelo banco no indicador de remuneração a acionistas  de 5% e 10%, respectivamente.

Além disso, o Safra prevê um aumento na distribuição de dividendos por ação da Itaúsa (ITSA4) tanto para este quanto para o próximo ano. Em 2024, o dividend yield da holding deve subir de 8,5% para 8,9%. Já em 2025, vai a 9,7% conforme cálculos do Safra.

Desconto de holding aumenta com Aegea e Copa Energia

Já no chamado “desconto de holding”, o Safra pontua que a atual preço da ação da Itaúsa (ITSA4) posiciona o papel em um nível de desconto acima da média histórica e dos últimos cinco anos do ativo.

Contudo, o banco explica que, mesmo com o desconto de holding acima da média, prefere as ações do Itaú (ITUB4) sobre as ações da Itaúsa (ITSA4) pelo momento.

“Apesar de o nível de desconto atual de 21,8% se encontra acima da média histórica de 21,5% e dos últimos cinco anos, de 21,2%, na nossa visão, não é o suficiente para mudar a nossa preferência no momento”, afirmam os analistas.

Mas com Aegea e Copa Energia nos cálculos, o desconto de holding da Itaúsa sobre os seus negócios é ainda maior: de 24%.

O valor patrimonial líquido das duas companhias soma R$ 4 bilhões ao próprio valor da Itaúsa (ITSA4).

Apesar de ambas não terem registro na bolsa, a participação da Itaúsa é suficiente para subir o desconto em 200 pontos-base.

Os dois principais riscos para a tese de investimento da Itaúsa, de acordo com analistas do Safra, são “a deterioração do cenário macroeconômico, uma deterioração na qualidade de ativos do Itaú, mudanças regulatórias e alocação de capital de baixa qualidade”.

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Em busca de dólares, Argentina toma medida que pode colocar país na rota para virar ‘paraíso fiscal’

A decisão de atrair offshores é polêmica, tendo em vista que o país pode se tornar um terreno fértil para empresas de fachada, usadas para lavar dinheiro

A falta de dólares é um dos pilares da crise na Argentina. E foi pensando nisso que o governo resolveu tomar medidas para atrair investidores — e dinheiro — para o país. Recapitulando, o governo chefiado por Javier Milei já havia tomado medidas para fazer as múltiplas cotações de dólares convergirem para apenas uma.

Essa simplificação do câmbio é uma das muitas medidas para atrair os investidores estrangeiros.

Agora, o atual Inspetor Geral de Justiça (IGJ) da Argentina, Daniel Viít, anunciou a remoção de controles para registro de empresas estrangeiras e “sociedades veículo” — isto é, sociedades constituídas para exercer alguma atividade econômica com finalidades específicas.

 O anúncio foi feito em reunião com membros da Cámara Argentino-Británica (Brit-Cham), antes da publicação oficial da resolução geral 10/2024.

Além disso, a resolução abriu espaço para que empresas offshore não sigam a lei argentina — mas tenham registro semelhante às empresas nacionais.

 Na prática, esse pode ser um caminho para que a Argentina se torne um “paraíso fiscal” — regiões conhecidas por terem baixos impostos e regulações, que são usadas, entre outras coisas, para evasão fiscal.

Topa tudo por dólares? O “paraíso” da Argentina

A decisão de desregular a economia Argentina é uma das promessas de campanha de Milei, juntamente com a dolarização completa das finanças do país e a “implosão” do Banco da República Argentina (BCRA).

O afrouxamento das regras está em linha com a visão ultraliberal do presidente. Porém, a decisão é polêmica, tendo em vista que o país pode se tornar um terreno fértil para empresas de fachada, usadas para lavar dinheiro do crime internacional.

“Plano Milei” vem dando certo, diz governo

Porém, como já foi dito, a falta de dólares é um dos pilares da crise no país. Em novembro do ano passado, as reservas internacionais do país atingiram os US$ 20,9 bilhões. Para efeito de comparação, o Brasil mantém aproximadamente US$ 350 bilhões em moeda forte. 

Mas recentemente as reservas cambiais do país vizinho cresceram para cerca de US$ 28,2 bilhões após o superávit nos meses de janeiro e fevereiro. As políticas de austeridade de Milei foram o principal fator para a melhora das contas públicas, segundo o ministro da Economia, Luis Caputo.

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Balança comercial tem superávit de US$ 7,4 bilhões em março, diz MDIC

Desempenho representa uma queda de 30,4% em relação ao saldo registrado no mesmo mês do ano passado

A balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 7,4 bilhões em março, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta quinta-feira (4). No entanto, o desempenho representa uma queda de 30,4% em relação ao saldo registrado no mesmo mês do ano passado.

O desempenho foi resultado de exportações de US$ 27,98 bilhões, contra importações de US$ 20,498 bilhões.

A corrente de comércio — representada pela soma entre exportações e importações e comumente utilizada para se avaliar o grau de abertura de um país ao exterior — também foi recorde para meses de janeiro, no valor de US$ 48,478 bilhões.

Segundo a pasta, na comparação com o mesmo mês do ano passado, nas exportações, houve queda de 14,8%. Em relação às importações, o número também foi negativo em 7,1%.

Nas exportações, no acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 680 milhões (-4,0%) em Agropecuária; crescimento de US$ 3,22 bilhões (18,7%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 70 bilhões (-0,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já nas importações, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de US$ 40 milhões ( 10,4%) em Agropecuária; queda de US$ 30 milhões (-2,1%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 1,56 bilhão ( -7,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

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PIB brasileiro deve subir 2,3% em 2024, projetam instituições de crédito

Projeção da Acrefi era de expansão de 2%; expectativa de novos estímulos federais justifica a mudança

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2% para 2,3%. A revisão, feita pelo economista-chefe da entidade, Nicolas Tingas, consta do relatório “Financeiro Acrefi” divulgado neste fim de semana.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou recentemente que o governo federal pode elevar a estimativa de crescimento de 2024 de 2,2% para 2,5%. O mercado, de modo geral, também vem revisando sua projeção de PIB para cima por considerar que o governo, em reação à recente queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem acentuado medidas de estímulo para impulsionar mais rapidamente o crescimento econômico.

Esta observação é realçada por Tingas no relatório da Acrefi. De acordo com economista, esta reação do governo vai se somar ao já esperado aumento de gastos em anos eleitorais.

Este ano, em especial, a atual gestão federal pretende fazer uma intensiva nos gastos para recuperar os municípios governados pela oposição bolsonarista. Essa conjunção de esforços deve enfraquecer a herança contracionista trazida para este começo de ano pela desaceleração do ritmo de crescimento do PIB no final de 2023.

“O governo, inclusive agora reagindo à recente queda de popularidade, tem acentuado medidas e estímulos para impulsionar mais rapidamente o crescimento econômico”, observa o economista da Acrefi.

Na outra ponta, destaca Tingas, o Banco Central (BC) manifesta maior incerteza com relação ao cenário futuro, indicando cautela na trajetória de redução da taxa básica de juros.

Na avaliação do economista, a postura do BC tem a ver com a abordagem do governo federal, de alavancar a demanda agregada da economia, acrescida significativamente pelos elevados gastos eleitorais de Estados e municípios combinados com uma expansão franca do crédito privado, a partir de medidas em elaboração, aprovação competente, e implementação pelo Ministério da Fazenda.

“O agregado macroeconômico de maior emprego, renda, e crédito em seu clássico efeito multiplicador da renda disponível no curto e médio prazo elevará o PIB de 2024 para um patamar acima das expectativas atuais”, reforça Tingas, que também eleva sua projeção para a Selic terminal neste ano de 9% para 9,25% ao ano.

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Pela sexta vez seguida, Banco Central reduz taxa de juros, que alcança patamar de 10,75% ao ano

Taxa não alcança esse patamar há dois anos; tendência é o Banco Central seguir com mais cortes em 2024


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (20) um novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros. A redução da Selic passou de 11,25% para 10,75% ao ano. Este foi o sexto corte seguido, que começou a cair em agosto de 2023.

Com a decisão, a taxa chegou ao menor nível desde o início de março de 2022, quando também estava em 10,75% ao ano.

Em nota, o Copom informou que pretende continuar a reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual na próxima reunião.

"Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião", explicou o órgão.

O Copom é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores da autarquia. O comitê define o percentual da Selic a cada 45 dias.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2023, o indicador fechou o ano em 4,62%.

Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

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Braskem (BRKM5) está perto do caixa positivo sem provisões de Maceió, diz CFO da empresa

Fluxo de caixa negativo da Braskem (BRKM5) considera operações da joint venture com Idesa; breakeven seria possível sem provisões à Maceió

A Braskem está próxima de chegar ao caixa operacional positivo, segundo Pedro Freitas, diretor-executivo de finanças da Braskem (BRKM5). O CFO disse que o fluxo de caixa excedente da atividade em Braskem, considerando sua joint venture com a mexicana Idesa, seria estável não fosse a despesa provisionada para remediar o desastre ambiental de Maceió, onde minas de sal-gema da Braskem colapsaram.

“Em relação à geração de caixa, temos perspectiva de Ebitda melhor, custo de aquisição de capital menor. Chegaremos a fluxo de caixa ao redor do breakeven sem considerar Alagoas”, disse Freitas.

Basicamente, o consumo de caixa da Braskem em 2024 “será para Alagoas”. A Braskem já pagou R$ 10,7 bilhões pelo desastre e aumentou a provisão para a cidade em R$ 1 bilhões no último trimestre.

Para 2024 Braskem (BRKM5) aposta em Brasil e México

Para 2024 a Braskem prevê aumento de investimentos direcionados ao custo de capital de US$ 300 milhões, acima dos US$ 175 milhões registrados em 2024.

A companhia, dizem executivos, espera melhora das operações do Brasil e do México para incrementarem a margem dos produtos que a Braskem exporta.

No último trimestre a Braskem teve uma parada programada na central petroquímica da Bahia, levando a queda de 9% nas exportações dos produtos da empresa em 2023.

“Em 2023, a companhia realizou investimentos no valor de aproximadamente R$ 3,8 bilhões”, disse Freitas. “Os recursos foram alocados na implementação do projeto de expansão da capacidade de eteno verde em 30% no Rio Grande do Sul (RS) e nas paradas programadas dos ativos industriais da companhia, incluindo as plantas de PVC em Alagoas e na central petroquímica da Bahia.

”Executivos da Braskem (BRKM5) explicaram a investidores que a planta de eteno verde no México está com cerca de 50% das obras encaminhadas e deve ser concluída ainda neste ano.

O país representou a maior expansão do lucro da Braskem em 2023, com aumento de 245% no Ebitda recorrente na base anual. Ou seja, isso equivale a 13% do lucro da operação consolidada da Braskem no ano passado, de US$ 740 milhões.

Para 2024, a Braskem está otimista de que a operação mexicana deve expandir em produção, volume de vendas e margens. Isso porque o México, segundo previsões da companhia, deve passar por um aumento de oferta por polietileno, enquanto o preço do eteno verde deve recuar.

Empresa espera ‘virada de ciclo’ em 2024

Também para este ano, a empresa espera uma “virada de ciclo” para alguns dos produtos, como polipropileno e polietileno. Roberto Bischoff, CEO da Braskem (BRKM5), explica que os patamares historicamente baixos para os produtos de valor agregado deve tornar 2024 o “ano de melhora de margens” para a companhia.

A Braskem vê, nesse sentido, uma normalização “do lado da demanda” por petroquímicos, afirma Rosana Avolio, diretora-executiva de relações com investidores .

“O que vemos desde o final do ano: o mundo continua crescendo, apesar de ser menor do que a média, e a demanda por petroquímicos vai crescer até um pouco acima da demanda da economia mundial”, disse a executiva.

Mas a demanda não deve esticar para todos os mercados onde a Braskem atua. Nos Estados Unidos e Europa, a expectativa é de produção, vendas e de uma margem estável.

Assim, os mercados asiáticos permanecem como prioridade nas exportações da Braskem, diz Rosana. A operação brasileira deve melhorar sua margem através da venda de polietileno verde para países como a China.

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Bitcoin bate novo recorde e passa de US$ 72 mil com frenesi de investidores

Criptomoeda mais valiosa do mundo é impulsionada pela entrada de dinheiro em novos fundos negociados em bolsa e por esperanças de queda dos juros nos EUA

O bitcoin atingiu novo recorde nesta segunda-feira (11), ultrapassando os US$ 72 mil (cerca de R$ 357,8 mil na cotação atual) à medida que o avanço da criptomoeda não mostrava quaisquer sinais de desaceleração.

A cripto chegou a bater o pico de US$ 72.739 (R$ 361.512), mas perdeu força ao longo do dia. Por volta das 21h10, o bitcoin era negociado na casa de US$ 72,3 mil (R$ 359,3 mil). As negociações da cripto são feitas 24 horas por dia, todos os dias da semana.

A criptomoeda mais valiosa do mundo é impulsionada pela entrada de uma enxurrada de dinheiro em novos fundos negociados em bolsa e por esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) reduzirá em breve as taxas de juros.

“A recente valorização do bitcoin destaca a notável força e resiliência da criptomoeda líder. Esse feito não apenas é um marco significativo, mas também reflete a contínua confiança e demanda no mercado,” disseram analistas da Bitfinex em nota.

O “bitcoin começou a semana com um salto, arrastando consigo o resto do espaço de criptomoedas”, disse Nick Cawley, estrategista do DailyFX.

A oferta da criptomoeda, limitada a 21 milhões de tokens, está prestes a ficar mais escassa em abril, quando ocorre o chamado “halving” do bitcoin.

A cada quatro anos, a taxa de emissão de novos bitcoins, assim como a recompensa aos mineradores de criptomoedas, cai pela metade, o que tende a sustentar o preço.

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Balança comercial ultrapassa US$ 98 bilhões em 2023, maior valor da série histórica

Saldo positivo superou o de 2022 em 60,6%. Superávit ocorre quando exportações superam importações. Setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras em 2023.

O Brasil registrou superávit recorde de US$ 98,8 bilhões em 2023 – o maior da série histórica, que começa em 1989. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O saldo positivo superou o de 2022 em 60,6%. Naquele ano, o Brasil registrou superávit de US$ 61,5 bilhões.

O superávit ocorre quando o valor exportado pelo Brasil supera as importações. Do contrário, se as importações forem maiores, é registrado déficit na balança comercial.

No total, em 2023:

  • as exportações somaram US$ 339,7 bilhões;

  • as importações somaram US$ 240,8 bilhões.

Segundo o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o desempenho da balança comercial em 2023 está relacionado à queda no preço dos produtos importados, como fertilizantes e óleo diesel.

"Isso [o resultado de 2023] é muito importante porque ajuda a economia. Ajuda nas reservas internacionais, ajuda na economia, então esse saldo da balança comercial [é] extremamente expressivo", declarou Alckmin.

Exportação recorde

As exportações aumentaram 1,7%, em relação a 2022, alcançando US$ 339,7 bilhões , segundo os dados do governo.

O setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras, somando US$ 81,5 bilhões em 2023. O crescimento no ano foi de 9%.

Já o setor extrativista registrou participação de 23,2% no resultado do ano, com US$ 78,8 bilhões. Em relação a 2022, houve aumento de 3,5%.

A indústria extrativa, por sua vez, registrou queda de 2,3% no ano, com exportação de US$ 177,2 bilhões. O setor tem a maior parcela das exportações nacionais, com 52,2%.

Os itens mais exportados foram:

  • soja, com 15,6% de participação;

  • óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (12,52%);minério de ferro e seus concentrados (8,98%);

  • açúcares e melaços (4,64%);

  • óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (3,9%)


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Banco Safra assume controle do Conglomerado Financeiro Alfa

As instituições seguirão suas atividades e operações separadas e de forma independente

O Banco Safra anunciou que assumiu, nesta terça-feira (10), o controle acionário da Administradora Fortaleza, controladora do Conglomerado Financeiro Alfa (antigo Banco Real).

Segundo o Safra, ambas instituições seguirão suas atividades e operações separadas e de forma independente.

O Safra atua segmentos da indústria financeira, com pessoas físicas e jurídicas. A instituição tem patrimônio líquido de R$ 24 bilhões, além de um total de ativos de R$ 270 bilhões e recursos captados e administrados de R$ 300 bilhões.

Já o conglomerado financeiro Alfa teve origem com o Banco da Lavoura de Minas Gerais, criado em 1925, e posteriormente renomeado para Banco Real, na década de 1970.

Após a venda do Banco Real S.A. ao ABN Amro, em 1998, o banqueiro Aloysio de Andrade Faria criou o conglomerado financeiro Alfa, com objetivo de fornecer serviços financeiros e de seguros.

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Qual é o tamanho do novo Brics? Veja em números a dimensão do grupo de 11 países

Grupo que quer brigar com o G7 tem 42% do petróleo e parcela importante de outros recursos naturais

O novo Brics, agora com 11 países, representa uma grande parcela dos recursos naturais do mundo, como 72% dos minerais de terras raras e 42% do petróleo. Os dados fazem parte de um relatório do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, uma organização independente americana de estudos políticos.

O grupo antes formado por cinco países – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – agora inclui mais seis membros: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. A expansão foi anunciada durante a reunião dos Brics em Joanesburgo, entre os dias 22 e 24 de agosto.

O presidente chinês Xi Jinping defendeu a expansão do grupo de países emergentes com o objetivo de se tornar um rival geopolítico do G7, grupo formado pelas economias mais industrializadas do mundo – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

O relatório assinado pelos pesquisadores Gracelin Baskaran e Ben Cahill destaca que a entrada da Argentina no Brics vai fortalecer o fornecimento de lítio do bloco

Os autores citam a previsão do banco americano JPMorgan de que a participação da Argentina no suprimento global de lítio deve aumentar de 6% em 2021 para 16% em 2030. Assim, o país deve ultrapassar o Chile e se tornar o segundo maior produtor de lítio do mundo até 2027.

“Atualmente, a Argentina tem 13 projetos de lítio em andamento, acima de qualquer outro país. A inclusão da Argentina posiciona os Brics com três dos cinco maiores produtores de lítio do mundo, junto com a China e o Brasil”, diz o estudo.

Os autores também destacam que os Brics devem aumentar os investimentos para fortalecer o abastecimento de minerais críticos entre os membros do bloco.

Os autores ressaltam que a Arábia Saudita, outro dos novos participantes, já está fazendo investimentos vultosos em lítio e outros minerais críticos para os sauditas no Brasil.

Eles citam o acordo de US$ 2,6 bilhões para comprar uma participação de 10% na divisão de metais básicos da Vale, para acessar minerais como níquel e cobre. “A parceria com a maior mineradora do Brasil é fundamental para que os sauditas atinjam o seu objetivo de construir 500 mil veículos elétricos anualmente até 2030”, exemplificam.

Veja a seguir a representatividade do novo Brics no cenário de commodities global

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Em cúpula dos Brics, empresários brasileiros articulam acordos bilaterais e encontram Dilma por recursos do NBD

Presidente Lula defendeu a formação de uma moeda comum entre os países do bloco como forma de reduzir a dependência do dólar

Empresários brasileiros viajaram à África do Sul para participar da cúpula dos Brics, que ocorre entre esta terça (22) e quarta-feira (24), em busca de oportunidades entre os países que integram o grupo.

A comitiva participa de compromissos do Conselho Empresarial dos Brics (Cebrics) — formado por 25 empresas, cinco de cada país — , que apresenta recomendações aos chefes de Estado para melhoria do ambiente de negócios e cooperação empresarial.

A seção brasileira é composta por Vale, WEG, Banco do Brasil, BRF e Embraer. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) exerce a secretaria-executiva no Brasil.

A comitiva é composta por cerca de 30 empresários.

Entre as prioridades do grupo, a serem discutidos para a cúpula deste ano, estão um acordo multilateral de serviços aéreos, o desenvolvimento de fertilizantes ecoeficientes e um fundo no NDB para financiar projetos de energia limpa. (confira todos abaixo)

Também está listado o desenvolvimento de rotas comerciais com investimentos em portos de pequeno porte, ferrovias e transporte marítimo de curta distância, com o intuito de diminuir a pegada de carbono.

O presidente eleito da CNI, Ricardo Alban, se reuniu nesta segunda-feira (21) com Dilma Rousseff. Eles conversaram sobre linhas prioritárias de financiamento de projetos com impacto na indústria nacional.

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Especialistas avaliam Cúpula como “momento estratégico” para iniciar discussão de moeda comum dos Brics

Presidente Lula defendeu a formação de uma moeda comum entre os países do bloco como forma de reduzir a dependência do dólar

O atual cenário econômico global é estratégico para que os Brics iniciem as discussões acerca de uma moeda comum no bloco, e esse processo deve começar na Cúpula de Joanesburgo, conforme disseram especialistas à CNN.

Segundo Evandro Caciano, head de câmbio da Trace Finance, o dólar já não é mais tão seguro como já foi, o que torna o momento propício para iniciar uma conversa sobre novas formas de lastrear negociações internacionais.

“Estamos na maior crise americana da história, é uma crise de fundamentos, com nota rebaixada por agências de crédito e fundamentos que colocam o dólar em cheque”, avalia.

O presidente Lula já defendeu a formação de uma moeda comum entre os países do bloco como forma de reduzir a dependência do dólar em trocas comerciais.

“Eu sonho com a construção de várias moedas entre outros países que façam comércio, que os Brics tenham uma moeda. Como o euro”, disse o na reunião do G7 em maio deste ano.

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Safra 2022/2023 deve alcançar recorde de 322,75 milhões de toneladas de grãos, diz Conab

Produções recuperaram produtividade após dificuldades na região Sul e no MS

A produção brasileira de grãos na temporada 2022/23 deve alcançar recorde de 322,75 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 18,4% (50,1 milhões de t a mais) em comparação com a safra anterior 2021/22, que foi de 272,64 milhões de t.

Em comparação com a previsão anterior, de agosto, houve aumento de 0,8% (2,70 milhões de t), segundo o 12º e último levantamento para a safra 2022/23 da Companhia nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira (6).

Conforme a estatal, “o resultado é reflexo tanto de uma maior área plantada, atingindo 78,5 milhões de hectares (+5,3% ante 2021/22, que foi de 74,57 milhões de ha), como também de uma melhor produtividade média registrada, saindo de 3.656 kg/ha para 4.111 kg/ha (crescimento de 12,4%)”.

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Análise: presidência do G20 dá ao Brasil rara oportunidade para influenciar agenda global

País enfrentará grandes desafios para liderar grupo dividido e polarizado, mas terá chance de sucesso caso use bem seus dois pontos fortes diplomáticos: boas relações com todas as nações e liderança no debate climático

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva costuma fazer declarações polêmicas que desagradam a vários outros dirigentes, especialmente americanos e europeus.

O Brasil assumiu simbolicamente a presidência do G20 neste domingo (10), numa rara oportunidade de protagonismo na agenda global.

Pela primeira vez na liderança do grupo das maiores economias do mundo, o país terá uma chance inédita de definir as agendas de discussões e ações relacionadas aos grandes desafios do planeta – como mudanças climáticas, segurança internacional, endividamento das nações, transição digital e combate à pobreza.

Não será tarefa fácil, especialmente para um país que ainda tem mais aspirações do que peso real no tabuleiro geopolítico e que só agora está emergindo de um hiato isolacionista.

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Brasil assume Presidência do G20, e Lula diz que “geopolítica não pode sequestrar” agenda do bloco

Presidente Lula sinaliza em discurso aproximação com a posição da Rússia e da China em relação à guerra da Ucrânia

O Brasil assumiu a Presidência simbólica do G20 neste domingo (10), durante a Cúpula de Líderes do bloco, em Nova Délhi, na Índia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o martelo que representa a liderança do grupo das mãos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

A Presidência brasileira começa oficialmente no dia 1° de dezembro, mas a reunião da cúpula, na prática, já encerra a liderança indiana.

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Lula diz que agora Brics podem fazer reunião com G7 “em condições de superioridade”

Bloco passa a ter 36% do PIB mundial com a entrada de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (26), em conversa com repórteres em Angola, que, após a entrada de seis novos países nos Brics, o bloco pode fazer uma reunião com o G7 em condições de superioridade.

“Agora, você pode fazer uma reunião dos Brics com o G7 em condições de superioridade porque o PIB na paridade de compra os Brics tem mais. Os Brics agora representam 36,7% do PIB de paridade de compra, o G7, 29%. Então as condições geopolíticas para você negociar muda, e você negocia em conjunto”, disse.

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'Drex': Caixa e Banco do Brasil realizam 1ª transferência via real digital entre bancos públicos

Envio de reservas bancárias foi feito em um ambiente de testes do Banco Central. Instituições comemoraram resultado.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil realizaram as primeiras transferências entre bancos púbicos utilizando o Drex, o novo real digital. A operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do Banco Central do Brasil (BC).

O Drex está em processo de implementação pelo BC e ainda não tem um cronograma oficial de lançamento. A expectativa é que a nova moeda seja liberada para o público no final de 2024.

De acordo com os bancos, as transações ocorreram nos dias 30 e 31 de agosto. Primeiro, os valores em moeda digital foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa. Em seguida, foram enviados pela Caixa à carteira do BB.

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Brics confirmam entrada de mais seis países no bloco

Líderes convidam Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã; comunicado defende uso de moedas alternativas ao dólar para comércio exterior

Os líderes dos Brics convidaram oficialmente Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã para serem membros plenos do bloco de grandes países em desenvolvimento.

Como a CNN antecipou, até seis nações poderiam ser convidadas para fazer parte do grupo durante a 15ª Cúpula dos Líderes dos Brics.

As entradas da Argentina e do grupo de países do Oriente Médio, até então não representados nos Brics, foram definidas na quarta-feira (23).

No final das negociações, já nesta quinta-feira (24) e a pedido da anfitriã África do Sul, o bloco decidiu admitir mais um país africano e a Etiópia foi a escolhida.

A escolha dos novos membros atende a critérios definidos pelos países originários para a expansão do bloco como comprometimento com reformas na estrutura de governança global, em especial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), e equilíbrio regional.

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Especialistas avaliam Cúpula como “momento estratégico” para iniciar discussão de moeda comum dos Brics

Presidente Lula defendeu a formação de uma moeda comum entre os países do bloco como forma de reduzir a dependência do dólar

O atual cenário econômico global é estratégico para que os Brics iniciem as discussões acerca de uma moeda comum no bloco, e esse processo deve começar na Cúpula de Joanesburgo, conforme disseram especialistas à CNN.

Segundo Evandro Caciano, head de câmbio da Trace Finance, o dólar já não é mais tão seguro como já foi, o que torna o momento propício para iniciar uma conversa sobre novas formas de lastrear negociações internacionais.

“Estamos na maior crise americana da história, é uma crise de fundamentos, com nota rebaixada por agências de crédito e fundamentos que colocam o dólar em cheque”, avalia.

O presidente Lula já defendeu a formação de uma moeda comum entre os países do bloco como forma de reduzir a dependência do dólar em trocas comerciais.

“Eu sonho com a construção de várias moedas entre outros países que façam comércio, que os Brics tenham uma moeda. Como o euro”, disse o na reunião do G7 em maio deste ano.

Para a Cúpula de Joanesburgo, evento que acontece nos dias 22 a 24 de agosto, Caciano espera que os países devem sair da reunião com grupos de trabalho montados sobre o tema.

“A conversa deve avançar para grupos menores e mais técnicos sobre o assunto, precisamos dos países na mesma página”, avalia.

Milena Araújo, analista da Nexgen, também tem expectativas que o evento dê início a essas discussões, partindo para um plano de viabilidade concreto dessa proposta.

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Cúpula do Brics debate entrada de novos membros e moeda comum

Lula estará da 15ª Cúpula dos Brics, primeira presencial desde a pandemia. Papel da Rússia na comunidade global está na pauta

Em viagem à África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta terça-feira (22/8), da abertura da 15ª Cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – na capital sul-africana, Joanesburgo. Até a próxima quinta-feira (24/8), líderes dos países discutirão a expansão do bloco, que deve definir o futuro da aliança.


Os debates devem permear três agendas principais: critérios para a adesão de novos membros; a adoção de uma moeda comum, tema de inflexão entre os membros; e a aproximação com países africanos, pauta cara à presidência temporária da África do Sul.

Temas de alta complexidade, os dois primeiros assuntos não têm unanimidade no bloco. Eles convergem, no entanto, ao definir o perfil e o futuro do Brics, no novo contexto global.

A chamada nova governança mundial, princípio basilar do grupo e pilar da política externa do presidente Lula, representa a busca por uma nova ordem mundial multipolar, mais equitativa. Ou seja, um contraponto ao contexto global marcado pela hegemonia dos Estados Unidos e de países europeus ocidentais.

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Brics: expansão e moeda comum podem ser discutidas na cúpula, diz ministra da África do Sul

No encontro marcado para os dias 22 a 24 deste mês, líderes devem discutir oportunidades de recuperação econômica global inclusiva e desenvolvimento sustentável

As lideranças do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul podem ampliar as discussões em torno da expansão dos Brics na próxima reunião do bloco, que irá ocorrer entre os dias 22 e 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul.

No encontro, outros temas importantes — como uma possível reforma da governança global e até mesmo a criação de uma moeda comum para os países-membro — também podem ser discutidos, mesmo que não façam parte da agenda oficial do encontro.

As declarações foram dadas pela ministra de Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, em entrevista coletiva no começo de agosto.

“Há grande interesse na adesão ao Brics, uma vez que países do sul buscam alternativas em um mundo multipolar. Tivemos manifestações formais de interesse de líderes de 23 países para entrar no Brics, além de muitas outras abordagens informais sobre as possibilidades de adesão ao bloco”, afirmou Pandor.

Ainda de acordo com a ministra, os líderes da cúpula devem discutir oportunidades de uma recuperação econômica global inclusiva, além do desenvolvimento sustentável.

“Espera-se que sejam estreitadas parcerias de benefícios mútuos com a África e com os países do sul num mundo multipolar, além de aprofundar e fortalecer o multilateralismo progressivo e realizar uma reforma significativa da governança global, bem como abordar a marginalização das mulheres nos processos de paz e promover um ambiente de paz e desenvolvimento em todo o mundo”, completou.

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Dilma: Banco dos Brics vai receber mais países e ampliar empréstimos em moeda local

Ex-presidente brasileira assumiu em março a chefia da instituição de desenvolvimento que reúne países emergentes, após indicação de Lula

A nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “Banco dos Brics”, Dilma Rousseff, afirmou que a instituição de financiamento tem planos de expandir o número de países membros nos próximos anos, mantendo seu foco original em economias emergentes, além de também ampliar a participação dos empréstimos feitos nas moedas locais de seus participantes.

A ex-presidente brasileira, que foi indicada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assumiu a presidência do NBD em março, discursou na terça-feira (30) na cerimônia de abertura do encontro anual do banco.

“Nosso objetivo, ao expandir o número de países, é buscar uma diversidade ainda maior, tanto em termos de geografia quanto de estágio de desenvolvimento”, afirmou Dilma.

“A expansão no número de membros do banco irá fortalecer a nossa base de capital, ajudando a viabilizar novos investimentos. Além disso, deve aprimorar o papel do banco como uma plataforma para estimular a colaboração entre países em desenvolvimento e economias emergentes”.

O NBD foi fundado em 2014 reunindo, naquele ano, os países que formam a sigla “Brics”: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (“South Africa”, em inglês). O objetivo é disponibilizar capital e empréstimos para fomentar projetos de infraestrutura, desenvolvimento social e sustentabilidade nos países membros.

Em 2021, em meio à intenção da instituição de ampliar seu alcance, a diretoria do NBD aprovou a entrada dos três primeiros participantes de fora da sigla original: Bangladesh, Emirados Árabes e Egito.

O Uruguai também já teve sua participação aprovada e deve ser o próximo a ser formalizado na lista de associados.

“O objetivo estratégico do NBD é se tornar o banco de desenvolvimento líder para mercados emergentes e países em desenvolvimento”, disse Dilma.

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Capitaneada por Banco, cooperação econômica é carro-chefe das relações nos Brics, dizem especialistas

XV cúpula dos Brics acontece de 22 a 24 de agosto, em Joanesburgo, com as presenças dos presidentes Lula, Xi Jinping (China) e Cyril Ramaphosa (África do Sul) e do primeiro-ministro Narendra Modi (Índia)

Especialistas consultados pela CNN indicam que a cooperação econômica é o principal elemento de alinhamento entre os membros dos Brics. As ações práticas implementadas no âmbito do bloco são capitaneadas pelo chamado “Banco dos Brics“.

Professor de Relações Internacionais da ESPM e economista, Roberto Georg Uebel indica que esta cooperação se baseia na “construção de uma arquitetura financeira alternativa” a instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Essas instituições não competem com FMI ou Banco Mundial, mas complementam essa agenda. O Banco dos Brics, por exemplo, financia projetos de infraestrutura no continente africano, asiático, na América Latina, com garantias diferentes das que são cobradas por FMI e Banco Mundial”, indica.

A cooperação do bloco na área financeira levou ao lançamento das duas primeiras instituições do mecanismo: o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Arranjo
Contingente de Reservas (ACR), aprovados na Cúpula de Fortaleza, em 2014.

O NDB possui capital inicial autorizado de US$ 100 bilhões e capital inicial subscrito de US$ 50 bilhões. A carteira ativa do NDB no Brasil ultrapassa US$ 5 bilhões.